quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A SÍNDROME DE CONSTRUIR E A MÃE NATUREZA

Por Goretti Ramos, ambientalista e educadora ambiental.

Estamos vivenciando os momentos mais cruciais de nossa existência. Aliar o desenvolvimento à sustentabilidade do Planeta exigirá, de cada ser humano, bem mais que conhecimentos e técnicas. Exigirá sensibilidade. Essa palavrinha já foi por mim proferida em postagens no blog antigo http://blig.ig.com.br/blogdagoretinha/. Mas, parece-me que ela ainda não se internalizou em nossas mentes... Sim, é preciso ter sensibilidade para lidar com as questões ambientais no Planeta em que vivemos.

Há alguns dias, a Organização das Nações Unidas (ONU), através de seu secretário-geral Ban Ki-moon anunciou que a população mundial chega a 7 bilhões de pessoas, segundo suas estimativas. E ele enfatizou em seu discurso que não há motivos para comemorações, e sim, preocupações. "Os recém-nascidos chegam a um mundo contraditório, com muita comida para uns e com a falta de alimentos para um bilhão de pessoas que vão dormir com fome todas as noites. Muitas pessoas gozam de luxuosos estilos de vida e muitos outros vivem na pobreza", disse Ban em entrevista à revista americana Time.

O grande desafio para os seres humanos, a partir de agora, é alfabetizar-se em termos ambientais, ou seja, reaprender o bê-á-bá de um complexo de interações e interconexões que envolvem a existência de outros seres, que não os humanos. É ligar-se profundamente no ciclo da Vida existente no Planeta. Nossa, Goretti, tá viajando na maionese, né. Quem dera! Uma coisa chamada Ciência está aí, bem diante de nossos olhos (dos 7 bilhões de moradores da Mãe Terra) para comprovar o que não é uma simples especulação de eco chata. É fato, é embasamento científico com metodologia apropriada para tal. E se não nos voltarmos para o que a Ciência diz e aprendermos, de vez, a escutá-la com o coração, como já dizia Saint- Exupéry, começaremos (e sem medo de ser dramática) a cavarmos nossa própria sepultura (ou crematório, como no meu caso). E mesmo que a Ciência discorde entre si sobre suas teorias (aquecimento global, retorno a era do gelo, fase cíclica da terra, etc.), como habitantes humanos de uma mesma Casa, devemos compreender que é preciso Unir e Preservar, e não Dividir e Destruir.

E na contramão de uma consciência planetária necessária à nossa sobrevivência nesse Planeta, estamos padecendo de uma verdadeira Síndrome de Construir”. Isso mesmo, criei-a agorinha, saiu do “forno” de meu cérebro (e que me perdoem os especialistas e estudiosos da área), uma definição bem particular para essa condição de transformar vida em concreto. Vida? Como assim? De transformar a vida que nos cerca, nosso meio ambiente, nossa natureza exuberante, nossos ecossistemas, nossos recursos naturais em patrimônio para aguçar nosso ego interior, e demonstrá-lo aos amigos e inimigos.

O Desenvolvimento Sustentável apregoado por Gro Harlem Brundtland-no documento da ONU- em meados de 1980-e que ficou conhecido como Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum, e consagrando-se como importante princípio na ECO-92 (ou Conferência do Rio-92), procurou harmonizar a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico, garantindo-se, assim, a melhoria da qualidade de vida do homem, promovida pela utilização racional dos recursos naturais não renováveis. Neste diapasão, A Síndrome de Construir vem aniquilando todas as tentativas de conciliar Desenvolvimento e Preservação Ambiental, modificando até mesmo, o sentido do direito constitucionalmente garantido à propriedade privada (art. 5º, XXII da CF), nos reflexos de sua função social (XXIII - a propriedade atenderá a sua função social) que, sob intervenção do Estado só pode ter por base a supremacia do interesse público sobre o particular, ou seja, só poderá ser feita por necessidade pública, utilidade pública, ou por interesse social. E, intervindo-se nesse confronto, pondera-se pelo direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (Art. 225, caput, da CF), “bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”, que deve ser sopesado ante o único interesse lucrativo de pessoas e empresas que, destroem o meio ambiente natural, artificializando-lhe seus atributos essenciais, no favorecimento de poucos, em detrimento de muitos, ou seja, dos verdadeiros destinatários desse direito tão vital, os cidadãos brasileiros.

A Síndrome de Construir apresenta deficiências sérias em relação ao bem comum, ao bem da coletividade, viola os princípios e direitos fundamentais inseridos na Carta Magna de 1988, assim descritos:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

(...)

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

(...)

II - propriedade privada;

III - função social da propriedade;

VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.

A Síndrome do Construir é o simples construir pelo construir, pelo ostentamento de ideais divergentes daqueles que estão implícitos no bem da coletividade. É o especular, valendo-se de qualquer coisa para auferir vantagem desproporcional com o fim social, com o bem da coletividade, não sendo um simples sinônimo de aquisição de propriedade-a moradia tão digna quanto esculpida na Constituição Federal vigente. Há que se distinguir, sempre, que o direito à moradia é um direito de cada cidadão à conquista de seu sonho maior, do lar almejado, de seu espaço legítimo nas zonas urbanas, e que deve ser respeitado, porém, não se devem subestimar outros direitos legítimos e fundamentais, e dentre estes, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (Art. 225, CF).

Quando o direito da Natureza contrapõe-se ao direito do Homem, logo vimos a desculpa mais que distorcida de que, como raça humana, precisamos nos desenvolver, ampliarmos nossos alcances, nossas fronteiras, mesmo que às custas de ecossistemas tão importantes à nossa existência. E numa visão tão retrógrada, ainda acreditamos que desflorestando espaços arborizados ou destruindo complexos dunares, ergueremos nossa história consolidada em sucesso e empreitada profissional, “fazendo história” entre nossas gerações presentes, porém, deixando um enorme passivo ambiental às gerações futuras.

E nestes últimos tempos, a Mãe Natureza é disposta como moeda de troca, numa mesa de negociações demagógicas, cujo objetivo é afortunar o ego, a ambição maléfica dos seres humanos. E ela, vítima de nossos atos insanos, silente, espera, nem tão pacientemente assim...

Quem ainda poderá salvá-la?

Eu? Você? Nós?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VAMOS ABRAÇAR A MÃE NATUREZA?

Queridos leitores,

Mobilizo-lhes a participarem de nosso "Abraço Simbólico" às Dunas do Cocó, atribuidas por Lei como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), e ameaçadas pela especulação imobiliária. A concentração para o evento acontecerá neste Domingo (30 de outubro), às 09:00 horas, em frente à Padaria Portugália, situada entre as Av. Sebastião de Abreu e Pe. Antonio Tomaz.

" Tudo o que fizerdes à Terra, farás também aos filhos da Terra, pois ela é nossa Mãe". Carta do Cacique de Seattle, em 1855.

Saudações ecológicas e abraços verdejantes!

Goretti Ramos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MMA:SOCIEDADE ORGANIZADA QUER PROTAGONISMO DO BRASIL NA RIO + 20

21/10/2011

Maiesse Gramacho

A sociedade organizada brasileira acredita que o País deve exercer papel de protagonista na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada para junho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro. A conclusão faz parte do Relatório Final de uma consulta pública promovida pelo Ministério do Meio Ambiente para coletar subsídios à elaboração do documento que o Brasil submeterá à ONU em 1º de novembro, contendo suas propostas e visões para a Rio+20.

A consulta foi realizada entre os dias 5 e 25 de setembro, por meio de questionário online disponibilizado no endereço http://hotsite.mma.gov.br/rio20. As 11 questões trataram do progresso da agenda do desenvolvimento sustentável nas últimas décadas, no Brasil e no mundo, e sobre os temas da conferência: (1) economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e do combate à pobreza e (2) estrutura de governança institucional para o desenvolvimento sustentável.

No total, o ministério recebeu 139 questionários, de todas as cinco regiões do Brasil, sendo 103 da sociedade civil, 16 de empresas, 9 da comunidade acadêmica e 11 de governos locais. As respostas foram compiladas pela equipe da Assessoria Extraordinária do MMA para a Rio+20 (ASRIO). O resultado (Relatório Final) será levado à Comissão Nacional Organizadora da Rio+20 em reunião no próximo dia 26.

"Tendo em vista o pouco tempo que a consulta ficou aberta, o resultado superou nossas expectativas - tanto em termos de quantidade quanto de qualidade das propostas", diz Yana Dumaresq Sobral, assessora extraordinária adjunta da ASRIO. Além disso, segundo ela, foi possível notar uma série de convergências em relação ao posicionamento que o Brasil deve apresentar à ONU. "A maior parte dos temas levantados pelos participantes já vêm sendo discutidas pelo Governo, como os que envolvem segurança alimentar e nutricional, 'empregos verdes' e energia", conta.

Liderança - Todos os setores que participaram da consulta pública requerem um papel de liderança do Brasil na Rio+20, quer seja por sua riqueza natural e cultural, quer seja pelos êxitos alcançados, desde 1992, nos três pilares do desenvolvimento sustentável: econômico, social e ambiental.

"Há um forte alinhamento de todos os setores ouvidos no sentido de que o Brasil proponha um novo modelo de desenvolvimento global, monitorado por meio de indicadores de sustentabilidade", informa o Relatório Final da consulta pública. Ainda de acordo com o documento, um grande número de participantes sugeriu que a liderança internacional do Brasil seja acompanhada de coerência no trato das questões socioambientais internas.

Com relação ao legado da conferência para o Brasil, os participantes da consulta pública acreditam que a Rio+20 deve criar uma plataforma de diálogo permanente entre governos, sociedade e setor privado que perdure após 2012. Os setores também apontaram a criação de indicadores mensuráveis como forma de renovar o compromisso internacional com o desenvolvimento sustentável.

Avanços e lacunas - Quando questionados sobre os avanços e lacunas na implementação de documentos resultantes de conferências anteriores sobre desenvolvimento sustentável (Rio de Janeiro em 1992 e Joanesburgo em 2002), os participantes da consulta pública destacaram, como avanços, a maior conscientização entre os diversos setores da sociedade sobre os temas de sustentabilidade, a participação da sociedade civil nos processos decisórios e a inclusão de novos temas na agenda global de sustentabilidade. Entre as principais lacunas, os setores apontaram o déficit de implementação da Agenda 21. "Outra lacuna apontada foi a questão do financiamento para o desenvolvimento sustentável: como mobilizar os recursos e como fazê-los fluir de forma eficiente", conta a assessora extraordinária adjunta da ASRIO.

Economia verde - No quesito 'economia verde', uma dos temas da Rio+20, os participantes acreditam que ela pode ser compatível com as estratégias de crescimento econômico e de combate à pobreza, e deve integrar as estratégias governamentais. O tema das compras públicas (estatais) sustentáveis como vetor de mudança nos padrões de produção e consumo foi citado por número relevante de consultados.

Todos os setores consultados se sentem parte da mudança pretendida rumo à sustentabilidade, articulando-se entre si em torno de temas como segurança alimentar, 'empregos verdes', energias renováveis, educação ambiental, planejamento urbano, novas métricas de riqueza, recursos hídricos etc. "A consulta revelou que a sociedade acredita ser possível a integração dos três pilares da sustentabilidade. Ou seja, que é possível se ter uma estratégia de crescimento econômico calcada na inclusão social e no uso racional dos ativos ambientais", comenta Yana.

Em relação ao modelo de governança internacional para o desenvolvimento sustentável, outro tema a ser debatido durante a conferência, a consulta pública registrou percepções diversas. Os participantes apontaram, porém, que a estrutura das Nações Unidas, em especial o PNUMA [Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente], não corresponde ao nível de efetividade esperado. "As propostas apresentadas transitaram desde uma reestruturação do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) até a criação de organismo com poderes equiparados aos do Conselho de Segurança", informa o Relatório.

"Uma importante mensagem que a consulta pública deixa é que a sociedade organizada brasileira, de forma geral, espera que os ganhos oriundos da Rio+20 não se restrinjam aos avanços internacionais, mas, principalmente, sejam traduzidas na construção de um legado nacional espelhado em melhores práticas públicas e privadas", conclui Yana Dumaresq Sobral.

FONTE: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE -ASCOM

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=7054

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

BLOG É DU AMBIENTE!!! NO CANAL YOUTUBE

Amados leitores do Blog É DU AMBIENTE!!!

Enfim, comunico-lhes uma atitude um tanto ousada de minha parte. Estou criando um canal no Youtube para postar vídeos exclusivos do Blog sobre os mais variados temas ligados ao meio ambiente. E temas bem" humanos", digamos assim, uma vez que somos os personagens principais dessa história. Fiquei grávida(não de um filho humano) de uma idéia que inseri no "casulo" há mais de um ano, e compartilhada com alguns poucos amigos e amigas valiosas que tenho, graças a Deus! É o "Programa Nacional Itinerante de Educação Ambiental Cidadã", cujo direito autoral eu reparto, desde já, com qualquer ser humano bem intencionado do Planeta Terra.

Juntamente com minha velha e boa câmera fotográfica Canon A-Shot-430, comprada no ano de 2007 (ano da minha Colação de Grau no Curso de Direito), e que ainda prova que a velha máxima de "panela velha é que faz comida boa" ainda funciona, principalmente para usuárias(euzinha!!), que adoram a tecnologia mas pensam no Planeta antes de produzir mais lixo eletrônico, documentarei fotos e entrevistas exclusivas com Especialistas na temática ambiental, com conteúdo educativo e sem qualquer finalidade lucrativa.

Em relação ao meu Projeto, desde já, quero contar com a participação de todos vocês, meus Amigos, vizinhos, Mestres da Faculdade, colegas da Especialização, e todos aqueles que estão interessados em por em prática as ações necessárias à preservação da natureza que ainda nos resta, mas que está " sitiada e loteada" pela ganância humana, infelizmente, sejam Professores, Advogados, Magistrados, Membros do Ministério Público, Geógrafos, Geólogos, Engenheiros, Biólogos, pesquisadores e simples cidadãos.

Como ensinou-me um " sábio dirigente de meu Povo" que deve-se Educar por Amor e somente por Amor... à MÃE NATUREZA, é claro. Então, aí vou eu!

Abraços verdejantíssimos, repletos de raios solares!

Goretti Ramos
Ambientalista e Educadora Ambiental.

domingo, 2 de outubro de 2011

EM NOVO ENDEREÇO ELETRÔNICO! A MISSÃO CONTINUA MAIS ÁRDUA QUE NUNCA...

Meus queridos leitores do Blog É DU AMBIENTE!!!Esse é o nosso novo endereço eletrônico e, como escreví no título, a missão continua mais árdua que nunca. Nós, seres humanos, nunca estivemos em um momento tão crucial para o Planeta e sua humanidade quanto nos dias atuais.

E o ecochatismo de minha pessoa está mais aguçado.É...quem me conhece, sabe. A questão da preservação ambiental tornou-se assunto diuturno em minha cabeçinha pensante. E até o meu maridão mais que amado está me chamando atenção para o fato da militância ambiental urgentíssima. Graças ao Arquiteto do Universo(meu apelido de Deus), cumprí, integralmente, o ditado ao inverso de que " santo de casa não faz milagre". Faz, sim! Em férias, eu e o maridão, visitamos lugares ainda em processo de "especulação imobiliária", digamos assim. E quero deixar bem claro, claríssimo, límpido, transparente, que não sou CONTRA o desenvolvimento, não. Mas o desenvolvimento a todo custo, sob ferro e fogo, sugando os recursos naturais visando tão somente o LUCRO, eu sou radicalmente contra. Já disse no blog antigo, em repetidas vezes que a Mãe Natureza não está mais aguentando esses seus " filhos humanos pedintes" de seus recursos naturais. Deve-se dar um tempo razóavel ao processo natural das coisas, vocês não concordam?

Mas a mudança no nosso velho e bom Código Ambiental Brasileiro já se avizinha em grande ameaça ao pouco da natureza que nos resta. E isso não é somente um resmungar de ambientalista ecochato que não tem o que fazer na vida,não (isso é o que eles pensam... nós temos, sim, muito o que fazermos:ajudar a salvar a Mãe Natureza!).É o alarde de toda uma Ciência que não é valorizada em nosso País quando chama-nos a atenção para as consequências de nossos atos, por muitas vezes, insanos. Uma insanidade que nos será cobrada, anos mais tarde.

Portanto, está na hora de criarmos uma maior conscientização no tocante às questões do meio ambiente que nos cerca. Está na hora de fazermos valer o que está no papel e, se não está bem escrito e sacramentado, que nos mobilizemos para tanto. A hora é agora!Ah, uma das novidades do Blog será criar uma completa interatividade entre leitores e o Blog através dos muitos recursos que a dona internet nos dá! Postagens de vídeos exclusivos do Youtube e outras mídias serão inseridos em nossa nova fase! Aguardem nossas novidades!

Abraços verdejantíssimos repletos de raios solares!

Goretti Ramos- Ambientalista